Bem vind@ ao fórum Pokémon Portugal!

Também gostas de Pokémon? Então junta-te a nós! =)
_____


AVISO: Isto NÃO é um jogo. Isto é um forum que trata sobre o tema de Pokemon.
Esperemos que te divirtas :)

Participe do fórum, é rápido e fácil

Bem vind@ ao fórum Pokémon Portugal!

Também gostas de Pokémon? Então junta-te a nós! =)
_____


AVISO: Isto NÃO é um jogo. Isto é um forum que trata sobre o tema de Pokemon.
Esperemos que te divirtas :)
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

As Crónicas de Sendrith

 :: Lazer :: Fanfics

Ir para baixo

As Crónicas de Sendrith Empty As Crónicas de Sendrith

Mensagem por Squall Dom 24 Ago 2008, 08:57

Antes de Ler

Por enquanto postarei só o prólogo, se receber críticas positivas, mais capítulos serão escritos. Esta Fic talvez não seja aconselhada para menores de... 12 ou 13 porque vou incluir palavrões leves, violência e vagas menções de cariz sexual, nada de muito perturbador, claro, mas que podem traumatizar... a mim (e estou certo de que a muitos de vocês) não me traumatizariam nem aos 13 nem aos 5 mas de qualquer forma não quero ser responsável por nada.


As Crónicas de Sendrith Cronicasdesendrithjn1

Prólogo

Ainda baixo no céu, o sol fazia brilhar as paredes níveas de Portbrand de um tom áureo, com os raios robustos de Verão. Os Pidgey e Taillow que habitavam os campos arbóreos que circundavam a cidade já chilreavam os seus cantos encantadores de cima das árvores vestidas pelo fausto veranil enquanto bandos de Murkrow se escapuliam pelo crepúsculo do raiar diurno do astro ardente, sacudindo o orvalho dos relvados em voos rasos rapinantes.

O calor matinal estreitava-se pelas cortinas entreabertas do quarto de Squall que dançavam ao sabor da brisa quente que as fustigava. Abrindo um olho de cada vez, o rapaz tirou o cabelo preto desgrenhado da frente dos olhos verde-escuros e olhou em redor, ainda a habituar-se à luz que se espalhava pelo quarto sorrateiramente. O quarto era espaçoso e alto, com paredes claras e limpas, móveis pequenos e ordenados e uma cama larga onde de momento se encontrava. As paredes encontravam-se cheias de posters de bandas favoritas até ao canto oposto onde tinha uma pequena divisão escura com uma placa onde estavam inscritas as letras "DUSKULL" em tamanho e cor berrantes. Sentou-se na cama e sentiu a madeira fria por debaixo dos pés desnudos, contrastando com o calor agradável que se fazia sentir. Levantando-se, calçou a primeira coisa que apanhou para ir tomar banho, vestir-se e tomar o pequeno-almoço. Depois de pronto, abriu a pequena portinhola debaixo da placa e apontou uma lanterna para a divisão obscurecida.

— Duskull, — sussurrou. — Vou sair, queres vir?

Olhos vermelhos fantasmagóricos abriram-se lentamente e olharam Squall directamente. Um guincho gutural fez-se ouvir e depressa um vulto enegrecido apareceu e saltou para os braços do rapaz.

— OK, entra para a PokéBall.

Squall tirou do cinto a primeira PokéBall e tocou-lhe no centro. Esta abriu-se com um clique e fez sair raios vermelhos que absorveram o pokémon fantasma, fechando-se de seguida.

Fechando a porta atrás de si, Squall deu o primeiro passo no tapete que se encontrava à porta, seguindo para o parque, a dois quarteirões de distância. Passou os portões férreos de entrada, virou à esquerda pelo lago, subiu dois lances de escadas de uma corrida e chegou ao seu lugar preferido do parque: sentou-se num banco de pedra à beira de uma encosta ladeada por árvores, tirou o Duskull da PokéBall e ficou a apreciar a vista que o sítio permitia da cidade e do mar. Era uma pequena cidade costeira com uma praia repleta de pequenas docas com esplanadas de cafés e um porto de saída e entrada de barcos de comércio com Wingull e Pelipper estridentes a revoltearem-se no céus à altura dos guindastes mais altos, atraídos pelos caixotes a abarrotar de peixe fresco que circulavam por todo o sítio. Um mercado repleto dos mais extraordinários produtos atraía-o sempre a continuar a observação pela bela cidade adentro: prédios altos e de tons cerúleos claros desenhavam-se pelo horizonte até chegar à zona Norte da cidade, uma zona mais alta onde começa a Mata dos Sete Montes, uma floresta que circundava toda a cidade desde a ponta Noroeste até ao próprio sítio onde Squall se encontrava, o outro extremo da cidade.

Virou a sua atenção para Duskull que, no instinto de fugir da luz se havia refugiado debaixo de um carvalho velho, de tronco rugoso e gasto. A criatura fantasmagórica gemia, tentando em vão escavar o chão terroso que abonava as raízes profundas da árvore anciã. Squall dirigiu-se para perto do seu pokémon e pisou cuidadosamente a zona que o Duskull apontava. Sentiu o solo mole e húmido e pisou com mais força até sentir um galho ceder-lhe debaixo do pé, fazendo com que enterrasse a perna até à canela. O estrondo da madeira quebrada a cair num chão marmóreo fez um baque sonoro que se propagou num eco assustador. Tirando o pé do buraco, enfiou a cabeça pela divisão escura e fria que se escondia debaixo da árvore. Entrou-lhe poeira para o olho e, ao tentar esfregá-lo com uma mão, a outra escorregou-lhe e deu consigo a cair sentado no cubículo. Duskull seguiu-o, levitando penosamente pelo ar. Squall quebrou o silêncio frio com um espirro, de seguida inspirando o ar saturado e tentou acostumar os olhos ao negrume da divisão; perscrutou as paredes e encontrou um interruptor que, com alguma sorte, acenderia um candeeiro que ainda não descobrira. Levantou-se, sempre seguido por Duskull, e carregou no interruptor, ligando uma série de lâmpadas compridas de luz avermelhada e fraca. Já vendo melhor conseguiu distinguir formas cilíndricas e grossas que se agigantavam, cheias com um líquido rosado que borbulhava. Secretárias com computadores ocupavam a parede oposta e uma porta metálica contrastava com a parede preta que restava. Estava entreaberta mas nenhuma iluminação passava pela fresta. Avançando a passos bem medidos, Squall afastou a porta o suficiente para espreitar pela abertura deixada mas não viu absolutamente nada. Deixando Duskull passar à sua frente num vôo pesaroso, deu um passo à frente e pisou o chão pétreo pintalgado.

Assim que o seu pé tocou o chão deu-se uma explosão de luzes brancas e vermelhas num flash intermitente, de uma claridade incadeante e sons de alarme, estridentes ao ponto de magoar os tímpanos com campainhas redundantes. Squall virou-se rápido para Duskull e recolheu-o na PokéBall, correu de seguida para a porta que viu mais próxima e apressou-se por lances de escadas acima, na esperança de desembocar numa porta de saída que não encontrou. Entrou por um corredor obscuro e viu luzes de novo no caminho adiante pelo que decidiu ficar na protecção das sombras. De respiração ofegante, ouviu o som das sirenes a baixar de volume e passos a ressoarem pelo chão, acompanhados por ordens de vozes roucas e profundas. Sombras agigantavam-se contra a parede iluminada agora de forma constante e um homem encapuzado entrou pelo corredor escuro, envergava uma capa amarela e castanha que o cobria até aos pés e com um "Y" enfeitado no lado esquerdo do peito da capa aberta que se pavoneava a cada passo numa dança hipnotizante. Olhando directamente para Squall, os seus olhos abriram-se de interesse e os seus lábios finos alargaram-se num sorriso confiante.

— Esta correria toda por causa d'um puto qualquer? — Pareceu perguntar para si próprio. Tirou a primeira PokéBall do seu cinto e fez sair dela um Tyrogue. — Vá lá, cachopo, não deve ser difícil aguentar-te até chegarem reforços.

Squall levantou-se de um pulo e esticou a mão à procura da sua PokéBall, lançando o Duskull para enfrentar o Tyrogue.

— Veremos — disse Squall com um voz de confiança, pelo menos o mais perto disso que conseguiu fingir.
Tyrogue tentou um Fake-Out, como ordenado pelo seu treinador, mas pareceu muito espantado ao ver que não atingiu o vulto. Duskull usou Night Shade como resposta e o Tyrogue ganhou balanço para um Tackle em vão, repetindo-se o processo até o Tyrogue ir abaixo com as tentativas insistentes do fantasma. Squall riu-se da facilidade mas depressa se calou quando saiu um Pikachu da segunda PokéBall do treinador encapuzado. O Pikachu usou um Tail Whip para reduzir a defesa do Duskull, que usou Night Shade à ordem de Squall. Pikachu deixou fluir um Thundershock das suas bochechas avermelhadas que atingiu o fantasma em cheio, deixando-o visivelmente mais fraco. Squall considerou as suas hipóteses:

— Duskull, usa o Disable — comandou Squall ao seu pokémon. Duskull emitiu um flash que fez com que o rato eléctrico não conseguisse mais usar o ataque anterior, deixando-o limitado a Growl e Tail Whip, cujos efeitos não afectavam minimamente a estratégia do Duskull.

O Pikachu acabou por desmaiar, derrotado pela fantasmagórica criatura. O treinador encapuzado afastou-se depois de recolher o seu pokémon e cedeu passagem a Squall, seguido por Duskull. Caminhou aos círculos durante vários minutos e acabou por ir dar à sala por onde entrou. Olhou à volta para ver como poderia escapar e encontrou um envelope branco cujo selo parecia uma iluminura de um "Y", rasgada a meio por um corte limpo, possivelmente de faca. Juntou as secretárias de forma a conseguir alcançar a abertura no tecto e enfiou a carta no bolso antes de se escapulir com Duskull para a Mata solarenga. Apressou-se a chegar a casa e abriu-a, lendo atentamente a caligrafia de traços fortes e cuidados:

"Sede Ympérius de Portbrand, 6 de Junho

Portbrand, fala-vos Vossa Alteza, o Imperador Sanderk. O monstro Scalplexis vai ser finalmente acordado do seu sono e libertado. As nossas equipas de investigação conseguiram finalmente decifrar a parte do código que restava e os preparativos para A Dominação estão a ser feitos. Aguardam-se ainda notícias sobre a data da libertação e da finalização do aparelho Transmutador que representará um papel crucial no nosso desígnio.

Cumprimentos, Sanderk."

A última palavra estava rubricada com uma serpente em vez de 'S', perfeita de mais para ser desenhada, talvez fosse carimbada. Decidido a voltar ao misterioso lugar onde esteve, Squall guardou a carta na gaveta da mesa-de-cabeceira que ladeava a cama, do lado direito, soltou Duskull e abriu a porta para a sua divisão obscurecida.

Ao fechar a porta, o som de entranhas a serem devoradas ressoou do lado de dentro e Duskull piou de satisfação quando acabou a refeição.
avatar
Squall
Rank:
Rank:

Mensagens : 13

http://pokeplaneta.com/forum/index.php

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 :: Lazer :: Fanfics

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos